27 de abr. de 2012

Noites taciturnas

Olhei para as estrelas
Elas brilhavam diferentes.
O som da noite era melancólico
O frio era depressivo.

Nunca mais as noites foram as mesmas
Sempre sem brilho
Sempre tenebrosas
Sempre depressivas.

O som do vento balançando as árvores
É tão medonho...
Tão tristonho.
É um barulho silencioso.

O brilho das estrelas
Já não tem a mesma intensidade
Já não tem a mesma alegria.
Tornou-se tão fosco.

O frio não é mais aquele
Que eu desejava um corpo a me aquecer.
Agora é aquele
Que sinto, aos poucos, deixar de viver.


Niko

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