26 de dez. de 2014

K-POP X J-POP

Olá meus docinhos, como estão? Eu andei meio sumida, não foi? Mas aqui estou eu \o/ 

Hoje mesmo eu estava assistindo uns vídeos do Parafernalha quando cheguei a uns de comparação entre K-POP e J-POP (vocês sabem, você começa a ver vlogs no youtube e acaba se pegando assistindo vídeos de gatinhos fofinhos ou tutoriais de como pintar o telhado da sua casa). 

Eu nunca tinha parado para prestar tanta atenção em J-POP antes, já conhecia um pouco de J-ROCK (e que é bastante bom, por sinal), mas nunca o pop japonês. E claro que uma kapopeira como eu não poderia não assistir a um vídeo desses.




O que eu achei? Bem... A diferença é tanta que chega a ser engraçada se você for tentar realmente comparar uma coisa com a outra. Não dá, igual não dá para comparar 'Pop' brasileiro com pop americano, e muito mesmo pop coreano com pop americano. Mas enfim, foi uma experiência divertida e aqui vão minhas constatações. 

J-POP: O estilo é realmente aquele amado pelos japoneses, garotinhas fofinhas, com carinha de inocentes, usando roupas kawaii. Eu tenho até medo de pesquisar a idade dessas garotas (haha se no KPOP eu já me assusto, imagina no JPOP). 

Outra coisa que eu achei bastante peculiar é que na maioria das músicas, as vozes não são valorizadas, já que todas cantam juntas como uma imensa massa de vozes parecidas. 

A qualidade dos vídeos também são muito diferentes, tanto os cenários, quanto as roupas e o visual das cantoras. Elas parecem clones fofinhos cantando juntinhos e dançando coreografias mais fáceis e fofinhas (muita fofura junta). Além do mais, o estilo dos grupos japoneses parece não mudar, nem de um para o outro.

Porém, as músicas são animadas e realmente tem cara de japonês.

K-POP: Ah, o que falar do KPOP? Ao contrário do JPOP, esse estilo aposta nas mudanças. Cada comeback é esperado coisa nova, mas eles costumam oscilar entre um concept mais fofo e um mais sexy. Porém, mesmo assim, eles sempre procuram maneiras novas de fazer o que já foi feito (?). 

A separação das partes normalmente é feita com exatidão, para que a música fique algo fluído e contagiante, mas valorizando a capacidade dos artistas. 

As roupas são bem cuidadas e parece que o MV (music video) inteiro é uma grande obra de Hollywood (haja dinheiro). Mas tudo isso para ficar impecável e agradar o público Worldwide. As coreografias raramente são repetidas de uma música para outra e ficam cada vez mais trabalhadas.

Mas o que eu acho interessante é que as músicas coreanas parecem querer agradar mais o público de fora, ou algo mais... Postiço. 



Depois de vê esses vídeos, eu me interessei mais pala música japonesa. Eu sei que muito nos vídeos são um pouco zoados e completamente diferentes do que eu estou acostumada (Kyary Pamyu Pamyu que vos diga), mas eu particularmente gosto bastante de músicas mais animadas e com carinha de  personagens anime.

E vocês? Gostam de algum desses estilos? Comentem ai embaixo.


Beijocas e até mais!


1 de dez. de 2014

Resenha do livro "Jesus e a sexualidade"

     Tudo começou num dia que decidi passar na banca pra ver o que tinha para comprar (pois o consumismo e eu somos melhores amigos). E eu vi esse livro que de cara me chamou atenção pelo título. Assim, decidi ler aqueles resumos de fim de livro, que na primeira linha informava que o escritor era um padre excomungado, o padre Beto. Então isso despertou minha curiosidade, continuando a ler, pude confirmar que ele tratava de assuntos que a igreja ou acusa sem falar muito ou então nem tocam no assunto.

     O livro é divido em introdução e mais onze capitulos, trata de sexualidade (como o título assim sugere), prazer, sexo antes do casamento, fidelidade, casamento, homossexualidade, métodos contraceptivos, a família.
    Esse foi um livro que realmente me fez refletir e pensar que tem gente na igreja querendo acompanhar a mudança do mundo, mas mais do que isso, entende que nem tudo que a igreja prega é coerente e que nem tudo podemos ouvir um padre falando na missa ou ler a bíblia e simplesmente aceitar, temos que nos questionar.
     Ele aponta falhas na igreja, algumas que eu nem tinha notado, e ele traz o leitor a analisar de um ponto diferente. Como em um exemplo que ele dá, um homem que tem um relacionamento sério com três mulheres e todas sabem disso, é traição? Eu mesma não saberia o que dizer, acho que diria não, e considerando que elas ainda se tornaram amigas, isso seria traição? Uns podem dizer que sim, mas se todos estavam de acordo, só porque não era um casal, não quer dizer que fosse traição, não é mesmo?
     Também fala sobre a masturbação, aquela palavra que não pode ser dita, nem escrita, menos ainda por mulher, menos ainda praticada. Parando de exagero, ele mostra que se você se masturbar, você consegue saber como fazer seu companheiro te tocar e ambos terem prazer. E convenhamos, isso não é novidade.
     Fala sobre homossexuais e mostra que não há motivo para as igrejas simplesmente não aceitarem. E que não importa com quem você casa ou faz sexo, desde que sejam pessoas adultas e que ambas queiram isso.
     Sobre os preservativos ele é simples: usem. E quanto a sexo ser apenas para procriar, ele mostra que Jesus não falou nada disso e o único que implica com sexo em si é um dos apóstolos, Paulo se não me falha a memória.

     E pra completar, ele mostra que Deus é amor e no final das contas o pecado está em atos de desamor como o preconceito, o descaso com a saúde pública e com a educação. Então, um livro muito bom para refletir sobre o que a religião impõem e sobre o que ela trata de maneira torta.

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